O ultimo adeus

Olá caros leitores!

Primeiramente, queremos pedir desculpa pelo tempo em que não dissemos nada, mas entramos em período de férias, e as escritas do blog também foram de “férias”.

De seguida, queremos afirmar que apesar de estarmos de férias, os cuidados para com a nossa família de carvalhos não foram descorados. Eles estão a crescer cada vez mais e cada vez mais fortes.

Entramos agora numa nova etapa.

Como sabeis, os nossos carvalhos percorreram diversas etapas para chegarem ao crescimento e saúde que hoje apresentam. Inicialmente, os carvalhos, bolotas, antes de germinarem, sofreram um processo de selecção muito rigoroso de modo a que as bolotas em melhores condições fossem posteriormente plantadas.

O processo de plantação e sucessivamente o processo de observação foram efectuados com sucesso.

Actualmente, encontramo-nos num processo que consiste em semear os carvalhos. Como se visualiza em posts anteriores, os carvalhos encontravam-se juntos em vasos. Agora está a ocorrer a passagem de carvalhos para vasos individuais para melhor transporte. Eis algumas fotos.

A plantação irá ocorrer entre Outubro ou Novembro pois são as condições mais favoráveis para tal.

Por último, queremos agradecer a contribuição dos nossos familiares e amigos pela disponibilidade e ajuda neste projecto. É claro que não podemos esquecer o nosso professor/coordenador que tanto se disponibilizou e contribuiu para o projecto.

Adeus arvorezinhas!!!

Na continuação do projecto “bologta: a bolota que tem um blog” em que os alunos germinaram bolotas de carvalho-negral, chegou a altura da plantação destas pequenas árvores.


A Junta de Freguesia da Vila do Carvalho disponibilizou um terreno para a plantação na zona da Portela, mesmo no limite do Parque Natural da Serra da Estrela.

A actividade realizar-se-á no dia 6 de Outubro de 2010. O meio de transporte utilizado será o transporte público regular da empresa Covibus (a saída da escola será a pé até à Garagem de S. João de onde seguiremos no autocarro às 13:43). Os alunos farão a viagem organizados em grupos autónomos, saindo do autocarro já na Vila do Carvalho, na paragem junto ao cruzamento entre a Rua Padre Pedro e a Alameda João Paulo II, sendo este o ponto de encontro com aqueles que o transporte seja realizado pelos seus encarregados de educação.

O resto da deslocação até à zona da Portela será efectuado a pé (cerca de 1500m), local onde se fará um lanche (almoço) que cada aluno levará. Após a plantação, que durará cerca de 2 horas, o regresso será novamente pedonal até à paragem dos autocarros, regressando os alunos para as suas casas.

Relativamente à logística necessária, a Junta de Freguesia da Vila do Carvalho disponibilizou uma viatura para o transporte dos carvalhos para a Portela, recolhendo-os na quarta-feira de manhã, sendo necessário que os alunos tragam as suas pequenas árvores para a escola até segunda-feira, colocando-as num local próprio (entre o bloco B e a vedação).

Os alunos deverão tratar previamente dos seguintes aspectos:

- Organizarem-se em grupos e informar o professor responsável;

- Informarem-se dos horários dos autocarros (ida e volta);

- Trazerem os carvalhos para a escola até segunda-feira, dia 4 de Outubro;

- Prepararem vestuário e calçado adequado para a saída de campo, tendo em atenção que o percurso até à Portela é uma subida íngreme, que poderá chover e que vamos ficar a quase 900m de altitude, o que pode tornar-se mais frio e ventoso;

- Providenciarem água, um pequeno lanche (almoço) e uma ferramenta (por grupo) para abrir as covas para a plantação das árvores;

- Informarem os seus encarregados de educação desta actividade – utilizar o documento de autorização e o blog (bologta.blogspot.pt);

- Assumir esta actividade como um momento de aprendizagem, preservação do ambiente, divertimento e responsabilidade.

Como estão as vossas pequenas árvores?

Olá a todos.

Agora que estão a acabar os exames e a começar as férias queria deixar uma mensagem a todos os que têm pequenos carvalhos em casa.

A plantação na Serra da Estrela já deveria ter sido realizada. No entanto, devido à germinação tardia (pouco sol esta Primavera), à época de exames que só termina na próxima segunda-feira, a algumas dificuldades logísticas e ao facto de muitos não estarem cá para a semana, a plantação será efectuada apenas em Setembro (provavelmente algures na freguesia da Vila do Carvalho).

Como muitos de vós vão para fora poderão deixar as vossas árvores de estimação na escola. Terão aí um local onde serão regularmente regadas e cuidadas enquanto vocês descontraem ao sol, junto ao mar, deitadinhos na areia (cuidado com o sol!!!) ou noutro lado qualquer. Deixem as árvores a qualquer funcionário(a) que tratarão de as colocar no local próprio.

Boas férias para todos!

Evolução dos nossos carvalhos

Olá leitores.

Desta vez, escrevemos este post para vos mostrar como os carvalhos evoluem. Como já sabem, o sol e a quantidade de água no solo são os factores essenciais para o crescimento dos carvalhos. Tem-se notado um crescimento extraordinário dos carvalhos devido à quantidade de sol que se tem sentido.

O verão está a chegar, e é a estação favorita dos carvalhos para eles conseguirem crescer.

De seguida, vos apresentamos um conjunto de fotos que mostram esta evolução.

5 de Maio

10 de Maio

20 de Maio

1 de Junho

Como podemos visualizar, num período inferior a 1 mês conseguimos ver a o crescimento surpreendente dos nossos carvalhos-negrais.

As nossas Bolotas já disseram "Olá" ao mundo

Após a recolha das bolotas todos os membros do grupo semearam 3 bolotas em 10 vasos e, posteriormente foram regadas. Após 6 meses de terem sido colocadas nos vasos, apenas um elemento do grupo de 3 consegui fazer com que 9 dos vasos germinassem usando os seguintes métodos:

• No Inverno, em dias de sol, os vasos com as bolotas são expostas à radiação/luz solar. Nos dias chuvosos, permanecem dentro de casa de modo a não serem atingidas pela a água da chuva de forma excessiva;


• Quando a terra apresenta características de falta de água os vasos são sempre devidamente regados;


• Na época primaveril, os vasos são expostos À luz do sol, ou seja, são colocados fora de casa.

Este foi um dos vários métodos que se usam para que uma determinada semente possa evoluir de forma positiva, porém nunca esquecer que mesmo que seja usado um método aparentemente mais eficiente pode em nada resultar dado que cada bolota/semente possui características diferentes podendo interferir na sua germinação/evolução.

Quercus pyrenaica

Como vão as bolotas ...

Semeámos um total de 10 bolotas por cada membro do grupo após uma recolha de 250(aproximadamente) por cada grupo das quais 40/45 não passaram no teste do mergulho na água pois flutuavam o que siginficava que não estavam boas e portanto não foram escolhidas para germinar. Das bolotas escolhidas para semear eram de diferentes tamanhos.

No primeiro mês devido à falta de sol, as bolotas não germinaram. Pensámos que tanto trabalho seria em vão, quando com uns bons dias de sol começaram a surgir nos vaos uns rebentinhos que cresceram até ficarem com 7 cm e um bom aspecto. Poré o sol começou a ser demais e se calhar devido à falta de água acabaram por secar e agora estamos à espera que recuperem.

No que deram as nossas bolotas...

Como sabem, há algum tempo fomos à “caça” de bolotas.

O nosso grupo apanhou um total de 180 bolotas. Após a análise da colheita, verificámos que apenas 47 % desse número estava em boas condições, 75 % de todo o peso, com uma média de comprimento de 3 centímetros.

As restantes bolotas eram maioritariamente pequenas, apresentando buracos e/ou cor mais escura.

Plantámos, em vasos, 11 bolotas, com diferentes tamanhos e sujeitas a diferentes condições.

As bolotas dos vasos que foram postos na rua não germinaram.

Duas bolotas germinaram em condições de luz descontinuada.

Sendo a fonte luminosa uma lâmpada fixada no tecto, a planta que germinou em primeiro lugar teve um grande crescimento vertical, em direcção à luz (fototropismo).

Este vaso foi posteriormente trazido para ao pé de outros três situados perto de uma janela, dentro de casa, razão pela qual a planta da bolota que germinou em segundo lugar já não cresceu tanto.

Dos vasos situados perto da janela, dentro de casa, germinaram 3 bolotas, em momentos diferentes.

Os pequenos rebentos desenvolveram-se, estando hoje fortes e saudáveis!

As nossas bolotugitivas

Olá a todos!
Vamos contar-vos a historia das nossas bolotas:
Então foi assim, passados alguns meses depois de as termos semeado elas não davam sinal de vida, nem depois de regadas, não queria dar-nos a alegria de as ver crescer. Nós, ja desesperadas decidimos mudá-las de lugar e assim foi, foram parar ao jardim onde possivelmente se sentiram mais avontade e então sim começaram a crescer. Mas, nem todas foram para o jardim, e nota-se uma grande diferença entre as que estão livremente no jardim e as que estão confinadas a um pequeno vazo, talvez por se sentirem apertadas, pregaram-nos a partida de nascerem mais tarde.

As Bolotas das Bolotistas!

Saudações!

Passado algum tempo de as termos plantado, as bolotas dos outros grupos já estavam a crescer e nós ainda não tinhamos nem uma, apenas uma "alface". Pensámos que estivessem podres, mas continuámos a regá-las e a cuidar delas. Foi então que em finais de Abril começou a crescer uma, e logo a seguir vieram mais três e agora com o sol estão a crescer imenso. Esperamos que ainda cresçam mais, uma vez que este tempo permitiu que crescessem rápido, e esperamos também que nos outros recipientes mais carvalhos pequeninos apareçam.

Boas plantações! :)

A resistencia da familia blogtar

Os nossos carvalhos são uns autênticos resistentes. Lembram-se daquele primeiro carvalhinho que nasceu? Aquele que cresceu desalmadamente? Pois bem, o que é certo é que a uma semaninha atrás, ele teve uma “recaída”, mas o que interessa é que está de volta, ao querer rebentar de novo.

Esta espécie de carvalhos apresenta uma característica muito peculiar. Já são por várias vezes que diversos carvalhos se “vão a baixo”, mas rapidamente revigoram com novos rebentos.

É notável este acontecimento porque de uma mesma bolota, não existe apenas um “pé de planta”, ou seja, em muitas bolotas conseguimos visualizar vários rebentos saídos da terra.

Roménia, Bulgária, Polónia, Finlândia, Portugal, Bélgica, Itália ….. Onde estarão as nossas bolotas?

No passado dia 17 de Maio, decorreu o sarau cultural desta escola com o tema “Dia da Floresta”.

Como seria de esperar, a família bologtar esteve presente. Três elementos desta família vão “migrar” em conjunto com os professores estrangeiros que visitaram a nossa escola e a nossa cidade.

Esperemos que com esta lembrança, os professores tenham uma recordação desta escola.

Para as nossas bolotas desejamos uma boa viagem e “que se portem bem”. Já agora tratem estes novos donos da mesma forma que nos trataram a nós.

Cuidado! Cinzas vulcânicas!

Vulcão dos Capelinhos - ilha do Faial - Açores

É sabido que as bolotas necessitam de solo para se desenvolverem e se transformarem em grandes árvores. Mas a geosfera também tem os seus "humores". E pelos vistos há um vulcão na Islândia que (in?)felizmente não nos deixa voltar para casa.

Ilha do Pico e seu vulcão - o ponto mais alto de Portugal (2.351m) - visto da ilha do Faial

Será qua ainda vamos levantar voo esta semana ou teremos que ficar por aqui a ver baleias?

Saída de barco para observação de golfinhos e baleias com a ilha do Pico ao fundo

Baleia-sardinheira (Balaenoptera borealis) que avistámos junto à ilha do Pico

bologta nos Açores

Apresentação pública no Teatro Faialense

O projecto "bologta: a bolota que tem um blog" foi apresentado na final nacional das XV Olimpíadas do Ambiente, entre os dias 6 e 9 de Maio na ilha do Faial - Açores.

Cerimónia de encerramento - vejam lá a Filipa que acabou de receber o prémio de participação.

Foi no "Teatro Faialense", na cidade da Horta, e perante uma plateia constituída maioritariamente pelos finalistas das categorias júnior e sénior destas olimpíadas, que se fez, mais uma vez, a divulgação do projecto "bologta". Estiveram também presentes representantes de muitas outras instituições - Governo Regional dos Açores, Direcção Regional do Ambiente, Quercus, Universidade Católica, Zoomarine, Águas do Algarve, Universidade do Algarve, Câmara Municipal da Horta, entre outros.

Já se pode ver a "marca" das XV Olímpíadas do Ambiente no famosíssimo "Peter" - ilha do Faial - Açores

O desafio lançado a todos foi que replicassem o projecto "bologta" nos aspectos respeitantes à propagação de sementes de árvores autóctones, valorização da floresta autóctone e educação ambiental. Esperamos pela vossa adesão.

Salienta-se ainda a participação da aluna Filipa Domingos, da Escola Secundária Quinta das Palmeiras - também ela uma "bologta" -  na final da categoria sénior.

Como transplantar as pequenas árvores crescidas ao redor dos velhos carvalhos?

Jovem carvalho-negral repicado

Para saber mais... "Silvicultura geral" de Mário A. S. Costa

Na repicagem e replantação das jovens árvores devemos ter em conta o seguinte:

- Os carvalhos têm uma raíz muito profunda;

- Quanto mais raíz permanecer intacta maiores vão ser as possibiliades de a árvore sobreviver;

- As plantas devem ser extraídas e posteriormente colocadas com cautela, de modo a que a raíz principal não fique torcida ou enovelada e as raízes secundárias bem distribuídas;

- Evitar que a ponta da raíz toque no fundo da cova, mantendo-a ligeiramente acima, utilizando terra de boa qualidade para nutrir e hidratar bem a planta;

- Uma rega moderada permite compensar as perdas de água que o transplante provoca;

- O novo local deve ter sol e um solo bem desenvolvido.

E agora que não há bolotas???

Pequenas árvores em redor de um velho carvalho-negral

Carvalho-negral "nascido" esta primavera

Ainda se observa a bolota a partir da qual se desenvolveu

Na Primavera não há bolotas disponíveis para sementeira. No entanto, podemos continuar a propagar os carvalhos a partir de bolotas que germinaram no campo este ano ou durante o ano passado.

Junto a velhos carvalhos existem muitas pequenas árvores que não deverão ter grandes hipóteses de sobrevivência pois a árvore-mãe de onde caíram as sementes retira-lhes muitos dos recursos de que necessitam para o seu pleno desenvolvimento. Para além disso é vulgar serem cortados pois não terão grande utilidade futura para o Homem.

Estas pequenas árvores podem ser "repicadas" e plantadas noutro local.

Estes jovens carvalhos são facilmente identificáveis pela sua folha que, quando muito jovens, apresenta um aspecto avermelhado.