A chuva abundante que caíu nas últimas semanas permitiram um boa hidratação do solo.
Assim que tivemos uma aberta de bom tempo, metemos mão à obra, e retomamos as nossas atividades ao ar livre.
As bolotas de carvalho-negral e sobreiro foram armazenadas no frigorífico, em latas com tampas perfuradas. Agora, foi só pegar nelas e levá-las para o local da sementeira.
Os carvalhitos desenvolveram-se em vasos e nos bolotões.
Bolotas recolhidas neste outono e carvalhitos germinados ao longo do ano transato receberam finalmente o seu "batismo de terra".
Seria bom que a primavera se mantivesse chuvosa para manter o solo bem húmido até à chegada do verão, altura em que estamos a torcer para que as raízes já estejam compridas o suficiente e tenham tido a sorte de alcançar um local onde a água esteja presente durante o estio.
Mais uma cavadela... mais uma cova para um carvalhito crescer.
Em terrenos inclinados há que ter o cuidado, ao abrir a cova, de colocar a terra na parte de baixo ...
... de modo a funcionar como barreira para a água, retendo-a em redor da árvore.
Assim, temos um sistema de auto-rega pois a água da chuva desce a encosta e fica retida em redor da árvore.
No entanto, antes de plantar, devem-se preparar estacas para marcar os locais onde se plantam as pequenas árvores. Enquanto forem pequenas sabemos onde estão e não pisamos.
Na falta de enxadas - foi tanta a vontade que se partiram os cabos - serve bem um martelo de geólogo.
A genuína técnica florestal - uma cava, outro planta e outro manda!
Apesar de só agora publicarmos estas fotos, a sementeiras e plantações realizaram-se logo no início de fevereiro.
Só neste local foram semeadas cerca de 300 bolotas - maioritariamente de carvalho-negral, mas também de sobreiro - e plantados cerca de 40 carvalhos-negrais, e mais duas dezenas de indivíduos de outras espécies autóctones - sobreiros, azinheiras e carvalhos-cerquinhos.
E como vão as vossas plantações?
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