É durante esta fase de inatividade geral que se devem fazer as plantações. Como a planta está adormecida ,os efeitos negativos da manipulação das raízes são bastante minorados. Acrescenta-se que o solo humedecido pelas chuvas recentes favorecem o sucesso de plantação.
Durante o restante inverno, a planta começa a acordar da sua letargia e desenvolve as suas raízes. O aumento da área radicular durante a primavera permitirá a obtenção de água no verão, sobrevivendo à seca estival.
As garrafas de plástico onde se desenvolveram os carvalhos devem ser cortadas. Deste modo, quase que não se provocam traumatismos na raiz. Mas atenção, o canivete não deve penetrar o solo senão cortamos este órgão.
Nesta garrafa ainda se pode observar a bolota que originou o carvalhito. Reparem que o torrão de terra foi humedecido (regado) antes da plantação.
Para as plantas que estão em vasos, o torrão de terra deve ser desenformado com uma pá, tal como se estivéssemos a tirar um bolo da forma. Não convém cortar o vaso pois, para além de ser difícil, pode ser utilizado novamente para outra bolota. Os vasos também não são tão profundos como uma garrafa de plástico, e por isso, o torrão de terra sai mais facilmente.
A plantação deve ser realizada de modo a que a raiz seja o menos afetada possível Após a colocação do torrão na terra, deve calcar-se ligeiramente de modo a tornar o solo mais compacto.
Após a plantação, e se possível, o carvalhito agradece um pouco de água. Não se esqueçam de assinalar o local com uma estaca (pode ser um ramo velho). Quando as plantas em redor do carvalho crescerem, continuamos a saber onde ele está. Além disso, se alguém passar no local tende a desviar-se da estaca e não pisa a planta.
Mesmo que não seja para se plantar no campo, as mudanças para vasos maiores devem ser efetuadas nesta altura.
Este carvalho terá, a partir de agora, um maior volume de solo para poder continuar a crescer. É só acrescentar mais terra ao novo recipiente...
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