No próximo ano queremos melhorar alguns aspetos... não desejamos que a distribuição de bolotas se torne numa "rotina". Há que fazer algo de novo, por exemplo (aproveitando algumas ideias de outras escolas), dinamizar workshops sobre a sementeira, produzir doce de bolota, etc.
Apesar do feedback que recebemos de muitos alunos, funcionários e professores sobre a germinação das sementes nas suas casas, notamos que ocorre alguma dispersão entre o que cada um faz, e que há um potencial inato que pode ser melhor aproveitado... talvez uma atividade de plantação aberta a toda a escola no próximo outono promova uma melhor união.
Relativamente aos resultados das germinações realizadas no nosso bolotário, deixamos aqui os principais resultados:
O termotratamento (água quente para eliminar parasitas) não provoca alterações na taxa de
germinação nem na época de formação da folha a partir da bolota;
As bolotas que foram semeadas já com sinais de
germinação apresentam a mesma taxa de sucesso germinativo mas a germinação
precoce retarda o ritmo de formação de folhas a partir das bolotas;
A combinação de fatores de stress (acondicionamento prolongado no frigorífico,
germinação no interior, sementeira tardia) reduzem substancialmente
a taxa de sucesso germinativo pois provocam a morte do embrião;
A taxa de sucesso germinativo é igual em bolotas sem
tratamento térmico e germinação normal, com tratamento térmico e germinação
normal, sem tratamento térmico e germinação precoce;
As sementeiras tardias reduzem a taxa de sucesso
germinativo;
A exposição solar, mantendo a hidratação do embrião,
promove a germinação;
Resultados com outras espécies:
Quercus coccifera e Quercus suber germinam preferencialmente
em vasos grandes, com bastante solo, e tardiamente (nas condições
ambientais locais da Covilhã);
As gemas de espécies de folha persistente
(Quercus ilex e Quercus canariensis) desenvolvem-se mais tarde do que as de Quercus pyrenaica (nas condições
ambientais locais da Covilhã).
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