quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Armazenamento de bolotas a curto prazo (parte 1)

Após a recolha de bolotas no campo e a sua selecção no laboratório, queremos que estas sementes escolhidas se mantenham em boas condições.

Existem várias soluções, tal como guardá-las em areia ou em caixotes. Qualquer processo é eficaz se mantiver a humidade da bolota. No entanto, existem algumas desvantagens em cada um.
Ao conservarmos em areia vamos necessitar de um espaço físico considerável. Para além disso, antes de distribuir, precisam de uma limpeza, o que representa um trabalho acrescido.

Também utilizámos caixas de cartão. São fáceis de obter e de arrumar, mas tendem a deteriorar-se com a humidade e, pior ainda, permitem a “fuga” de lagartas que vivem dentro das bolotas e que se espalham pela nossa casa ou laboratório.
Seleção e empacotamento de bolotas para o 4º Dia Mundial da Bolota
 
Este ano testámos uma nova forma de armazenamento de bolotas a curto prazo – garrafões de água vazios.

Enchemos alguns garrafões com as bolotas selecionadas de carvalho-negral. Cada um comporta cerca de 500 bolotas. Utilizámos 3 garrafões para testagem:
- Foi colocado um garrafão aberto numa divisão fresca, com elevada humidade e sem luz (A);

- Colocou-se outro garrafão aberto no frigorífico (B);
- Outro garrafão foi colocado aberto no frigorífico, mas permaneceu fechado com a rolha (C).

Após duas semanas, as bolotas foram retiradas dos garrafões e colocadas em água de modo a averiguar o seu estado (as bolotas boas permanecem no fundo, enquanto que as más flutuam). Os resultados serão publicados no próximo post.

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