quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O manual da Bolota 2011 - Obtenha aqui a versão integral (em pdf)

Após a publicação parcial ao longo de vários dias do "Manual da Bolota 2011" disponibilizamos agora a versão integral em pdf.

Faça o download deste manual neste link...


...ou numa das caixas laterais (lado direito).

Boas sementeiras!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - Bichos... e outros percalços

Aprender com a experiência

Cada bolota é um ser vivo único. Apesar dos carvalhos as produzirem em grande quantidade, apenas uma pequena parte delas originará uma árvore ou arbusto adulto. Não são, por isso, seres programáveis ou obedientes às nossas ordens e desejos. Para cada uma existiria um procedimento próprio e singular, impossível de ser totalmente conhecido.
Apesar deste manual pretender ser um auxiliar para o sucesso da sua germinação e propagação, só com a prática se vão conseguindo, de ano para ano, melhorar os procedimentos e adaptá-los às especificidades de cada espécie e de cada local. Por isso, não desanime se nem tudo correr logo como deseja. Analise o que terá feito correctamente e pense em soluções para melhorar. O importante é nunca desistir!

Lagartas

As bolotas são os locais escolhidos por alguns insectos para que a sua descendência se desenvolva. Por isso, quando se guardam as bolotas, mesmo quando sujeitas a tratamento para eliminar estas “pragas”, irão surgir “visitantes” indesejados capazes de furar papel, cartão e sacos de plástico, podendo aparecer em locais menos próprios. Quanto maior for o tempo entre a recolha e a sementeira, e se a temperatura de acondicionamento for elevada, mais lagartas surgirão.

A espera
Nem todas as bolotas que semeou irão germinar, mesmo que as condições e procedimentos tenham sido perfeitos. E cada uma germinará ao seu ritmo.

Os carvalhos são plantas de crescimento lento. Não espere encontrar, após poucos anos, uma floresta no local onde semeou ou plantou os pequenos carvalhos. Vai demorar mais algum tempo.

sábado, 24 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - Os pequenos carvalhos

Época de germinação

Após a dormência durante o Inverno, grande parte das bolotas germinarão. Algumas começam a exibir o caulículo (parte aérea) logo no início de Fevereiro ou mesmo antes, outras dão sinal de vida apenas em finais de Junho. Convém esclarecer que quando a parte aérea se torna visível já a germinação se tem iniciado, mas não é visível, pois a primeira estrutura a surgir é a radícula que se desenvolve para o interior do solo.
Ervas daninhas

Surgirão, certamente, outras plantas nos vasos ou no viveiro. Convém que sejam retiradas manualmente (monda manual). No entanto, se ainda não estiver familiarizado com o aspecto de um pequeno carvalho “recém-nascido”, não realize esta acção sob pena de o destruir. Espere que alguns carvalhos despontem. Poderá confirmar que o aspecto das suas folhas e a sua maior consistência os distinguem das herbáceas que aí se desenvolveram. Proceda então à monda.
Rega
Mantenha o solo húmido mas não encharcado. A frequência desta acção varia consoante as condições ambientais e a espécie em causa. Não espere que as pequenas plantas apresentem sinais de secura. No entanto, a rega excessiva também desidrata as plantas.


Época e local de plantação
Com este procedimento, os seus pequenos carvalhos serão definitivamente colocados na Natureza. A escolha do local é fundamental para o futuro desenvolvimento das árvores (reveja o item “Semear no campo”).

Muitas escolas e instituições plantam simbolicamente uma árvore no “Dia da árvore” que corresponde ao início da Primavera. Curiosamente, para os tipos climatéricos existentes em Portugal Continental, não é uma data aconselhável. O final do Outono e o início do Inverno são as melhores épocas. Se possível, para as espécies de folha caduca ou marcescente (folha que seca sem se desprender da árvore), plante as pequenas árvores após a queda das folhas (ou após secarem, nas espécies marcescentes).

Plantação definitiva
Na véspera regue os carvalhos que vai plantar. A plantação definitiva implica traumatismos na raiz. De modo a diminuir o impacto neste órgão, a planta deve ser retirada do vaso (ou do solo – veja “Extracção das árvores de um viveiro”) com muito cuidado e plantada juntamente com o torrão de terra que a envolve.
Abra uma cova um pouco mais profunda do que o torrão de terra que envolve a raiz. Coloque um pouco do solo superficial no fundo da cova. Insira a raiz de modo a que o início da parte aérea da planta fique ligeiramente abaixo da superfície. Calque a terra para que a planta não possa ser arrancada. Se possível, regue novamente os carvalhos.

Extracção das árvores de um viveiro
É um procedimento invasivo que deve ser feito com muito cuidado. Insira uma pá obliquamente de modo a retirar a raiz. Para atenuar os efeitos de uma manipulação inexperiente, aconselhamos que não separe a raiz do torrão de terra que a envolve. A porção a retirar deverá ter o dobro ou o triplo de comprimento da parte aérea. Coloque num saco ou recipiente, mantendo a planta vertical e assegurando que a raiz não desidrata. Este processo requer que a árvore passe para o local da plantação definitiva o mais brevemente possível.

Árvores e arbustos

Ao longo deste manual tratámos os nossos carvalhos autóctones como se todos eles fossem árvores, o que não é verdade. Sabemos que as actividades de requalificação ambiental são mais atractivas se na nossa mente o resultado final for uma floresta bem desenvolvida. No entanto, alguns dos nossos carvalhos – Quercus coccifera (carrasco) e Quercus lusitanica (carvalhiça) – que não ultrapassam o porte arbustivo, são também eles elementos fundamentais dos nossos ecossistemas e “merecem” a mesma atenção que os restantes, apesar de em adultos nunca se tornarem tão majestosos e imponentes.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - A rega das bolotas

Hidratação do embrião
Se a sementeira tiver sido efectuada no campo, a água da chuva será a forma natural das sementes permanecerem hidratadas. No entanto, se as semeou num local próximo de si (ex. no seu jardim) poderá regá-las com regularidade.

Se a sementeira for em vasos ou mesmo em viveiro, a rega é absolutamente essencial. Não é necessário encharcar as sementes. Este tratamento não implica a sua germinação mais rápida mas é fundamental para manter alguma (e não demasiada) humidade no solo, o que mantém o conteúdo hídrico da semente. Sem água no seu interior a bolota não se conserva e, chegada a Primavera, não germinará.

Frequência e cuidados na rega
A frequência deste procedimento deve adequar-se às condições do meio – localização, época do ano, permeabilidade do terreno, etc. Importa manter o solo sempre húmido mas não encharcado.
A colocação da água, que não deverá ser calcária, deve ser cuidadosa para evitar o arrastamento da terra. Regue, de preferência, de manhã ou ao final da tarde.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - A sementeira das bolotas

Tipo de solo
Observe o tipo de solo em que os carvalhos de onde recolheu as bolotas vivem. A menos que note sinais de subdesenvolvimento, esse tipo de substrato será indicado.
Os nossos carvalhos autóctones são, de um modo geral, pouco exigentes relativamente à constituição do solo. Com excepção do sobreiro, carvalho-alvarinho, carvalho-negral e carvalho-de-monchique que não toleram terrenos calcários, mesmo em solos esqueléticos algumas espécies sobrevivem.
Para a sementeira em vaso/viveiro não é necessário comprar terra de jardim. Desde que o solo não seja muito compacto e argiloso (neste caso poderá misturá-lo com alguma matéria orgânica) ou demasiado pedregoso e que não retenha água, quase todos os tipos se adequam. Claro que quanto melhor for o substrato maior será o sucesso da germinação e do desenvolvimento das jovens árvores, mas não se esqueça que existem muitos outros factores. O teor de humidade no interior da semente é absolutamente essencial – um bom solo sem pequenas regas frequentes será uma desilusão.

Profundidade de sementeira
As bolotas devem ser semeadas horizontalmente, sem a cúpula, a uma profundidade 1 a 2 vezes o seu comprimento, consoante o local onde se efectua.


Modalidades de sementeira
Recomendamos sempre a sementeira no Outono. Para semear na Primavera é necessário acondicionar adequadamente as sementes, o que no caso das bolotas nem sempre é fácil.
Sugerimos quatro modalidades: recolha e sementeira imediata; selecção para semear no campo; selecção para semear em viveiro; e selecção para semear em vasos.

Sementeira após a selecção
O ideal é semear as bolotas o mais rapidamente possível. Contudo, podem ser acondicionadas no frigorífico, num recipiente que permita que “respirem”, para serem semeadas até algumas (poucas) semanas após a colheita. No entanto, devem ser sempre asseguradas condições que mantenham o embrião - no interior da bolota - com humidade adequada. Se o embrião desidratar não germinará.

Semear no campo
As bolotas semeadas no campo ficam sujeitas à predação por aves e mamíferos. Convém, neste caso, colocar 3 bolotas (sem cúpula) em cada cova, a uma profundidade de 2 a 3 vezes o comprimento da semente, e depois de cobertas com terra, calcar o solo que as cobre. Deste modo ficarão menos acessíveis aos predadores e, caso sejam descobertas, talvez alguma do trio escape.

Tenha atenção ao tipo de solo, orientação das encostas, disponibilidade de luz e água no local. Se possível, semei-as num local que replique as condições que existiam no bosque onde as recolheu. Cada espécie de carvalho ocupa um nicho ecológico próprio.

De um modo geral, evite locais demasiado expostos à luz ou com demasiada sombra, locais muito encharcados ou encharcáveis assim como muito secos. Atente à existência de outras árvores que retirem luz ou que, tal como o eucalipto, não permitem o desenvolvimento de outras plantas.
Por fim, analise a zona de sementeira com a seguinte perspectiva – se considerar que será sujeita a agressões tais como o pastoreio, limpeza de mato, entre outros, não avance com a tarefa, pois os pequenos carvalhos que irão germinar serão destruídos antes de apresentarem um porte arbóreo. Se possível, contacte uma entidade pública (câmara municipal, junta de freguesia, parque natural, entre outros) ou um particular que possua um terreno e que esteja interessado na preservação ambiental.

Semear em viveiro

Se semear no chão num local protegido – viveiro – abra covas em fileira, colocando uma bolota por cova, de profundidade 1 a 2 vezes o seu comprimento. Mantenha algum espaço entre elas de modo a que quando se obtiverem pequenas árvores estas possam ser retiradas com a raiz, individualmente, sem interferirem com as outras (espaçadas 15cm entre si). Convém calcar o solo e no Inverno cobrir o local com folhas ou palha para as proteger da geada.

Semear em vasos

A sementeira em vasos permite a germinação das bolotas em qualquer casa. As pequenas plantas crescem e desenvolvem-se junto a nós, o que para muitas pessoas é motivador.
Os vasos poderão ser qualquer tipo de recipiente. Uma garrafa de plástico ou um pacote de leite serve perfeitamente. Convém abrir-se 2 ou 3 pequenos furos na parte inferior para escoar o excesso de água e colocar estes recipientes numa espécie de tabuleiro estanque que funcione como colector.

A sementeira em vasos tem ainda a vantagem de na altura da plantação as pequenas árvores estarem aptas a serem transportadas. Acresce que estes recipientes podem ser mudados de lugar em qualquer altura, o que pode ser necessário na eventualidade de o sítio escolhido inicialmente não se demonstrar o mais adequado.
Nesta modalidade, enche-se cada recipiente com terra até cerca de 5cm do topo, coloca-se 1 bolota, e tapa-se com terra o equivalente ao comprimento da semente. Junte os diversos recipientes num mesmo local – o “bolotário”.

Localização do “bolotário” ou do viveiro
O local do viveiro ou onde se colocam os vasos deverá ter exposição solar, sem ser excessiva (evitar a exposição a Sul), assim como estar protegido contra os ventos dominantes e animais que possam alimentar-se das bolotas ou dos pequenos carvalhos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - A selecção das bolotas

A recolha de bolotas no campo nunca é muito selectiva. É preferível apanhar uma grande quantidade do que sermos muito selectivos e no final do dia chegarmos a casa “de mãos a abanar”.

Selecção em casa ou no laboratório
Separe a cúpula do aquénio. Para elegermos as boas sementes devemos colocá-las num recipiente com água. As boas bolotas são como os ovos… ficam no fundo. As que flutuam já não estão em condições.
Seleccione as que ficaram no fundo. Verifique-as novamente eliminando aquelas que apresentam buracos ou fungos (após este procedimento poderá passar directamente para a fase de secagem).

Para “matar o bicho”
Neste momento já tem bolotas muito boas! No entanto, ainda poderá melhorar a sua qualidade. Mesmo que não sejam observáveis buracos, algumas ainda estão infectadas com insectos que as utilizam como alimento.
A sua eliminação é muito simples e não requer qualquer tratamento químico. Coloque-as cerca de 2 horas em água a 45ºC. Lembre-se que quando as colocar nesta água morna a temperatura diminui. Reaqueça-a e inicie a contagem das 2 horas quando a água atingir novamente os 45ºC.

Secagem
Espalhe as sementes de modo a que percam o excesso de água do seu exterior. Pode limpá-las com um pano, mas evite a sua exposição ao sol. Tenha atenção que esta secagem deve ser muito ligeira. Este procedimento não deverá provocar qualquer desidratação no interior das bolotas, servindo apenas para que estas não ganhem fungos enquanto não são semeadas ou para que possam ser colocadas em pacotinhos de papel para serem distribuídas.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - A selecção das árvores

Escolha as espécies autóctones

A melhor forma de seleccionar a(s) espécie(s) a semear é pela observação local. Os carvalhos que encontramos serão, por princípio, característicos da região. São eles que nos fornecem facilmente as bolotas para semear e estão, por selecção natural, melhor “adaptados” às condições ambientais desse meio.
Cuidado com as espécies exóticas
Em alguns locais existem plantações de espécies introduzidas (ex: Quercus rubra – carvalho-americano, entre outros) que, por serem exóticas, interferem negativamente nos ecossistemas nacionais. Estas espécies não deverão ser utilizadas.
Idade e saúde dos carvalhos
Prefira sementes de árvores não muito jovens nem demasiado velhas.  Não apanhe bolotas de árvores doentes. Se possível, recolha-as de várias árvores, pois a variabilidade genética será maior.
Carvalhos autóctones
Espécies de carvalhos autóctones de Portugal continental:
- Quercus coccifera (carrasco)
- Quercus suber (sobreiro)
- Quercus ilex (azinheira)
- Quercus canariensis (carvalho-de-monchique)
- Quercus robur (carvalho-alvarinho)
- Quercus pyrenaica (carvalho-negral)
- Quercus faginea (carvalho-cerquinho)

No mapa seguinte encontram-se as zonas de predomínio das espécies arbóreas mais significativas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - A recolha das bolotas

Constituição de uma bolota
A bolota é o fruto dos carvalhos (Quercus sp.). A parte superior chama-se cúpula que rodeia, parcialmente, uma única semente - um aquénio.

Época de recolha das bolotas
A melhor época para a sua recolha é a partir de meados de Setembro até meados de Novembro, altura em que os carvalhos se encontram em plena produção de bolotas, as quais apresentam um tom acastanhado quando maduras.

As bolotas que se podem recolher
Recolha apenas bolotas maduras, mas seja um pouco selectivo. As melhores são as que apresentam um aspecto saudável, com bom calibre e sem sinais de “bicho” ou fungos. Bolotas demasiadamente escuras ou leves, quando comparadas com outras da mesma espécie, devem ser evitadas. Mas não seja cuidadoso em demasia. Nesta fase, privilegie o número relativamente à quantidade. Em casa ou no laboratório irá proceder à grande selecção (ver “Selecção das bolotas”).


Recolha da árvore ou do solo
As bolotas não têm que ser recolhidas directamente da árvore, apesar destas, quando maduras, serem as mais indicadas. Se assim fosse, muitas seriam colhidas imaturas e a quantidade seria muito escassa, pois as árvores mais produtivas são bastante altas. Pode recolhê-las directamente do chão, desde que não tenham caído há demasiado tempo - após uma noite ventosa encontram-se muitas acabadas de cair. Nesta fase, não perca tempo a separar o aquénio da cúpula. Deixe isso para mais tarde. Se recolher bolotas de várias espécies, a cúpula poderá ser a única forma de as diferenciar.

domingo, 18 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - O Dia Mundial da Bolota

A sua origem

Sem a influência do Homem, grande parte do nosso país seria um enorme carvalhal. Quando o percorremos, de Norte para Sul ou do litoral para o interior, observamos, com enorme preocupação, que na maioria do território pouco ou nada existe destas florestas autóctones.
Foi com esta preocupação que iniciámos uma série de actividades de recuperação ambiental.
O Dia Mundial da Bolota, oficialmente, ainda não existe. Este nome arrojado surgiu para chamar a atenção para este problema, sendo um pretexto para a união de esforços no sentido da preservação e recuperação da Natureza e educação ambiental.
Comemorámos, em 2009, na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, na cidade da Covilhã, o 1º Dia Mundial da Bolota. E ainda não conseguimos parar!
O blog “bologta: a bolota que tem um blog”
Este blog funciona como um ponto de encontro através do qual os participantes divulgam as actividades realizadas e a realizar, partilham informações da nossa flora e trocam experiências sobre a germinação e propagação de bolotas e carvalhos, encontrando-se disponível para todas as pessoas.

Comemoração do “Dia Mundial da Bolota”
Durante este dia distribuímos uns pacotinhos com bolotas de carvalhos autóctones de Portugal aos alunos, funcionários e professores da nossa escola.
Estes pacotinhos de papel, com cerca de 15 a 20 bolotas, contêm impressas instruções para a sementeira e germinação destas sementes.
A sementeira pode ser realizada no campo ou em casa, em pequenos vasos, envolvendo, preferencialmente, todas as pessoas lá de casa. Assim, no ano seguinte, todos terão pequenos carvalhos para plantar.
Mas este dia pode ser comemorado de qualquer outra forma (ou mesmo noutra data). O importante é que façamos algo que contribua para a protecção e requalificação da nossa floresta autóctone.
Adesão ao “Dia Mundial da Bolota”
Um movimento conjunto é mais forte e abrangente do que uma iniciativa individual. Só assim faz sentido aderir ao Dia Mundial da Bolota.
Para participar basta que nos contactem, com alguma antecedência, para o seguinte e-mail: bologta@gmail.com. Contactá-los-emos logo de seguida.
Sigam-nos também em http://bologta.blogspot.com.
Uma iniciativa independente
O Dia Mundial da Bolota é uma criação do autor deste manual, tendo surgido em 2009 na Escola Secundária Quinta das Palmeiras (Covilhã).
É uma iniciativa inteiramente independente que não movimenta qualquer quantia monetária, encargo ou obrigatoriedade de fidelização. O tipo de actividades a implementar fica ao critério dos aderentes, podendo eles próprios criar novas ideias e estratégias que enriqueçam este dia. Pedimos apenas que partilhem connosco o que fizeram e que permitam a divulgação no blog “bologta: a bolota que tem um blog” para que esta iniciativa tome, de ano para ano, uma maior expressão e relevância.

sábado, 17 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota 2011" - Introdução

Pensar global, agir local…
Sustentabilidade ambiental…
Captura de carbono…
Defesa da floresta autóctone…
Protecção da Natureza…
Educação ambiental…
Como abordar estas preocupações ambientais individualmente, numa escola ou noutra organização? Que actividades podem mobilizar uma comunidade e contribuir para uma efectiva mudança local?
Este manual pretende ser um pequeno mas precioso auxiliar para todos aqueles que queiram realizar uma série de actividades simples  de conservação da Natureza que fomentem, efectivamente, uma nova atitude relativamente ao nosso património natural.
A presente edição foi concebida com base na nossa experiência assim como numa aprofundada pesquisa bibliográfica. Optámos por elaborar um manual sucinto e de fácil consulta, ao invés de um trabalho mais extenso sobre carvalhos e bolotas e a sua propagação. No entanto, já está em curso a elaboração de um guia mais aprofundado.
O manual da bolota 2011 está longe de estar completo. Deverá servir para uma primeira implementação deste tipo de actividades. O local onde vivemos e as espécies que utilizamos obrigam-nos a adoptar técnicas e processos específicos. Nesta aprendizagem surgem novas soluções que, com a vossa colaboração, constarão certamente no manual da bolota 2012.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"O Manual da Bolota" e o "Dia Mundial da Bolota"

Pela terceira vez vamos comemorar o "Dia Mundial da Bolota"! Por isso, não se esqueçam de assinalar no vosso calendário:

Dia Mundial da Bolota - 10 de Novembro

As duas primeiras "comemorações" decorreram apenas no local onde surgiu esta ideia, na ES Quinta das Palmeiras, na Covilhã.
Este ano queremos que mais escolas, organizações ou pessoas em nome individual também participem.
Para auxiliar os "aderentes" que se iniciem neste projecto, criou-se o "Manual da Bolota" que será disponibilizado neste blog do seguinte modo:
- Publicação faseada do manual em "posts" (a realizar ao longo dos próximos dias);
- Disponibilização em PDF da versão integral do manual (a realizar após a publicação dos "posts" referidos).
A partir de amanhã inicia-se a divulgação do "Manual da Bolota"

Para a adesão a esta iniciativa, dúvidas e esclarecimentos contactem-nos pelo seguinte e-mail:

Adiram a esta iniciativa. Juntos esta ideia terá maior expressão.

O autor desta iniciativa e deste blog
Jorge Carecho

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um ano com muitas bolotas!

Já olharam para os carvalhos neste final de Verão? Aqui na Covilhã os carvalhos-negrais estão carregadinhos de bolotas! Era de certa forma espectável. Estas árvores são "aneiras", ou seja, têm picos de produção a cada dois anos. Em 2009 a produção foi abundante, ao contrário do que sucedeu no ano transacto.
Carvalho-negral em plena produção - Covilhã, Setembro de 2011

Por isso vão juntando garrafas de plástico e pacotes de leite já utilizados. Este ano necessitam de muitos vasos para tantas (e boas, esperemos) bolotas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Que agradável surpresa!!

Muitas pessoas dizem que as férias são demasiadamente longas e que há tempo para tudo e mais alguma coisa, o que não é totalmente verdade. Passamos pouco tempo em casa e, no pouco tempo que lá estamos, começamos a ganhar rotinas. Parece tudo igual, mesmo que o tempo passe.
A mim aconteceu-me isso. Ganhei a rotina de todos os dias ir dar uma 'espreitadela' aos carvalhos. Pareciam-me sempre iguais, do mesmo tamanho, parecia que tinham estagnado (o que nunca acontece, são seres em crescimento). Mas bastaram 3 ou 4 semanas longe dessa rotina para achar uma diferença abismal (um pouco exagerado). O que é certo e verdade é que desde a última vez que vi os carvalhos parecem-me outros.
Os mais pequenos têm mais folhinhas e o maior, que tem mais de 30cm, cresceu cerca de 10cm, o que, para meu espanto, é uma grande diferença!