Não nos estamos a referir à sua distribuição em Portugal, mas antes à sua distribuição mundial. Não existe mais nenhum local do mundo onde esta planta possa ser encontrada.
Tem como habitat natural o sub-bosque de carvalhais (de carvalho-negral e/ou de carvalho-alvarinho) ou castinçais (de castanheiros), preferencialmente de cobertura pouco densa, atingindo frequentemente a orla herbácea destes bosques.
A época de floração desta planta da família das Liliáceas decorre de Abril a Maio.
Devido à diminuição do seu habitat e à reduzidíssima área de distribuição, o seu estatuto de conservação é considerado Em Perigo Crítico de Extinção.
Devido à diminuição do seu habitat e à reduzidíssima área de distribuição, o seu estatuto de conservação é considerado Em Perigo Crítico de Extinção.
Distribuição de Asphodelus bento-rainhae (Adesgar, 2000)
É mais um exemplo da riquíssima biodiversidade associada aos carvalhais.
Protejamo-los!
Olá, sou da aldeia de Malcata, e pelo que entendi tu és da Covilha portanto o nome da Serra da Malcata nao te deve ser desconhecida.
ResponderEliminarA flor referenciada neste artigo, a Asphodelus bento-rainhae, penso que tambem a aqui temos e com bastante abundancia..sem me querer enganar claro...
Se fosse a altura delas tirava umas fotos para mandar para nos certificar que seriam mesmo..
Em relaçao aos carvalhos, temos ca um pouco de tudo..negral, americano e alvarrinho, este ultimo sobretudo na Reserva da Serra da Malcata..e claro sobreiros e azinheiras tambem..
Muito bom este blog continuem..
Vou sair agora mesmo apanhar umas bolotas de amricanos e alvarrinhos..
Boa continuaçao.
Esqueci de dizer que a flor Asphodelus bento-rainhae é aqui apelidada de Rabo de Raposa..
ResponderEliminarOlá. Existem outras espécies de Asphodelus no nosso país (ex: A. albus; A. ramosus; A. serotinus) que são muito semelhantes a A. bento-rainhae. No entanto, esta espécie distingue-se das anteriores por apresentar tubérculos sésseis e cápsulas mitriformes. Individuos com estas caracterísiticas encontarm-se exclusivamente na Serra da Gardunha.
ResponderEliminarNa Serra da Malcata (e imediações), que conheço muitissimo bem, encontram-se algumas manchas de carvalhais autóctones bem conservadas que seria importante expandir, nem que seja para contarbalançar a enorme implantação de floresta de produção que aí se encontra.
Boas sementeiras e um muito obrigado da nossa parte.