Algumas plantas anuais aproveitam estas condições para impulsionar o seu desenvolvimento, antes que o verão, quente e seco, destrua as suas frágeis estruturas celulares.
Vaso com um pequeno carvalho-negral "imerso" em ervas daninhas
As árvores, plantas persistentes e de elevada longevidade, demoram mais tempo a construir os seus tecidos, mais complexos e resistentes. Assim, nesta "pré-primavera", os campos enchem-se de plantas herbáceas enquanto que as árvores de folha caduca parecem adormecidas, insensíveis às mudanças ambientais.
Em compensação, o verão e o outono são as estações em que as árvores de folha caduca exibem as suas folhas cheias de vitalidade. A suas estruturas celulares mais resistentes e um sistema de raízes que penetra profundamente o solo em busca da água quase inexistente à superfície, permitem-lhes esta façanha, inacessível à grande maioria das pequenas plantas anuais.
O mesmo vaso após monda manual
Os vasos onde temos os pequenos carvalhos repetem esta "lógica" natural. Alguns assemelham-se a "viveiros" de ervas daninhas. Nos vasos em que os carvalhos ainda não desenvolveram folhas, estas pequenas árvores passam praticamente despercebidas. Mesmo aqueles que já apresentam folhas, parecem perdidos por entre as apressadas ervas.
Vasos com carvalhos-negrais ainda sem folhas onde foi realizada monda manual
Não é necessário retirar estas pequenas plantas dos vasos. No entanto, quer por razões estéticas, quer por poupança de nutrientes do solo, estas infestantes podem ser retiradas (monda). É apenas necessário ter o cuidado em arrancar as plantas de modo a que este procedimento não provoque o remeximento do solo e afete as raízes dos pequenos carvalhos.
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